2019 foi o Ano Internacional das Línguas Indígenas das Nações Unidas (ONU). Esta iniciativa da ONU visou aumentar a consciência sobre a importância do idioma na vida cotidiana. O idioma é crucial para todas as pessoas para sustentar a cultura, história e tradição. O cuidado que reconhece a cultura é crucial para apoiar as crianças e famílias que vivem com doenças raras e o idioma deve ser fundamental para isso. Alguns de outros fatores culturais incluem: Quem deve estar na sala; quem precisa estar envolvido na tomada de decisões; a família precisa de um tradutor; e os médicos estão respeitando as abordagens médicas tradicionais? Uma abordagem médica centrada na pessoa será holística e reconhecerá a importância do idioma e da cultura.
- Os Estados Partes devem reconhecer os direitos da criança à liberdade de pensamento, de consciência e de crença religiosa.
- Os Estados Partes devem respeitar o direito e os deveres dos pais e, quando aplicável, dos tutores legais de orientar a criança com relação ao exercício de seus direitos, de maneira compatível com sua capacidade em desenvolvimento.
- A liberdade de professar a própria religião ou as próprias crenças pode estar sujeita unicamente às limitações prescritas em lei e necessárias para proteger o interesse público em relação à segurança, à ordem, aos costumes ou à saúde, ou ainda aos direitos e liberdades fundamentais de outras pessoas.
Nos Estados Partes que abrigam minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, ou populações autóctones, não será negado a uma criança que pertença a tais minorias ou a um grupo autóctone o direito de ter sua própria cultura, professar ou praticar sua própria religião ou utilizar seu próprio idioma em comunidade com os demais Partes de seu grupo.
Para criança entender
As crianças podem escolher seus próprios pensamentos, opiniões e religião, mas isso não deve impedir que outras pessoas desfrutem de seus direitos. Os pais podem orientar os filhos para que, à medida que cresçam, aprendam a usar corretamente esse direito.
As crianças têm o direito de usar seu próprio idioma, cultura e religião – mesmo que não sejam compartilhados pela maioria das pessoas no país em que vivem.
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